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quarta-feira, 28 de abril de 2010

Dia 2 de Março está quase a chegar...
para todas as mães do Mundo...
FELIZ DIA !!!!







quinta-feira, 22 de abril de 2010

Homenagem à minha maneira...

Este ano, em homenagem ao 25 de Abril, fiz um quadro pintado a acrílico, o relevo foi feito com massa e colei arroz por toda a tela. O tema do quadro é "A dança dos cravos".




Poema de:
Sophia de Mello Breyner Andresen

25 de AbrilEsta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo



Este é o meu quadro
" A dança dos cravos"

terça-feira, 20 de abril de 2010

Ao procurar musicas no yuotube de Mafalda Veiga, encontrei este video, feito com os bonecos dos Sims , ao som de Mafalda com "O menino do piano", está lindo!!!!

Parabéns para quem o fez!!!!




"O Menino Do Piano"
Mafalda Veiga

Vi um menino, com um piano,
No céu da minha cabeca,
Veio de tao longe, só para me pedir,
Que nunca o esqueca.

Vinha tocar o seu piano,
Como só nos sonhos pode ser,
Por entre as nuvens e as estrelas,
Apareceu, quando me viu, adormecer.

Ficou sentado, perto de mim,
Onde mora a fantasia,
Quis-lhe tocar, mas nao se pode ter,
A noite a iluminar o dia.

Soprou devagarinho, uma estrela,
Que se acendeu na sua mao,
Disse-me podes sempre ve-la,
Se souberes sopra-la no teu, coracao.

Vi um menino, com um piano,
A despedir-se de mim,
Como uma nuvem, fez o mar e partiu,
Nos sonhos pode ser assim.

Disse-me esta a nascer o dia,
Vou p'ra onde a noite se esconder,
Volto com a primeira estrela,
Para tu nunca teres medo, ao escurecer.



No rasto do sol
Duas luas no céu e duas canções
Dois olhares que se cruzam a procurar
Um sol um luar
E todos os lugares onde a luz se pode abraçar

Doze luas há em ti e sete marés
Sete barcos navegam a procurar
Um porto uma praia
Talvez no fim do mar onde alguém nos venha esperar

Vem comigo no rasto de sol
Eu vou contigo
Vem comigo do outro lado das muralhas
Eu vou contigo

Duas luas no céu na palma da mão
Dois olhares que se entregam até ao fim
Do corpo e da alma
Em todos os lugares onde o mundo me fala de ti

À tua volta há luz de sete luares
Sete barcos navegam para encontrar
Um fogo um calor
Talvez no fim de tudo haja força pra recomeçar
Vem comigo no rasto de sol
Eu vou contigo
Vem comigo do outro lado das muralhas
Eu vou contigo

Duas luas no céu e duas canções
Dois olhares que se cruzam a procurar
Um sol um luar
E todos os lugares onde a luz se pode tocar

Vem comigo no rasto de sol
Eu vou contigo
Vem comigo do outro lado das muralhas
Eu vou contigo

domingo, 18 de abril de 2010

Aqui vai uma história que me mandaram por mail...



Imagem de ilusão óptica (tirada da net)

O SACERDOTE E O TAXISTA

Era uma vez uma aldeia onde viviam dois homens que tinham o mesmo
nome: Joaquim Gonçalves.

Um era sacerdote e o outro, taxista.
Quis o destino que morressem no mesmo dia.
Quando chegaram ao céu, São Pedro esperava-os.
- O teu nome ?
- Joaquim Gonçalves.
- És o sacerdote ?
- Não, o taxista.
São Pedro consulta as suas notas e diz:
- Bom, ganhaste o paraíso. Levas esta túnica com fios de ouro e este ceptro de platina com incrustações de rubis. Podes entrar.
- O teu nome ?
- Joaquim Gonçalves.
- És o sacerdote ?
- Sim, sou eu mesmo.


- Muito bem, meu filho, ganhaste o paraíso. Levas esta bata de linho e este ceptro de ferro.
O sacerdote diz:

- Desculpe, mas deve haver engano. Eu sou o Joaquim Gonçalves, o sacerdote!
- Sim, meu filho, ganhaste o paraíso. Levas esta bata de linho e...

- Não pode ser! Eu conheço o outro senhor. Era taxista, vivia na minha aldeia e era um desastre! Subia os passeios, batia com o carro todos os dias, conduzia pessimamente e assustava as pessoas. Nunca mudou, apesar das multas e repreensões policiais. E quanto a mim, passei 75 anos pregando todos os domingos na paróquia. Como é que ele recebe a túnica com fios de ouro e eu... isto?

- Não é nenhum engano - diz São Pedro. - Aqui no céu, estamos a fazer uma gestão mais profissional, como a que vocês fazem lá na Terra.
- Não entendo!

- Eu explico. Agora orientamo-nos por objectivos. É assim: durante os últimos anos, cada vez que tu pregavas, as pessoas dormiam. E cada vez que ele conduzia o táxi, as pessoas começavam a rezar.

Resultados! Percebeste?
Gestão por Objectivos!
O que interessa são os resultados, a forma de lá chegar é completamente secundária...!

sábado, 17 de abril de 2010


Mapa de Anatomia: O Olho

O Olho é uma espécio de globo,
é um pequeno planeta
com pinturas do lado de fora.
Muitas pinturas:
azuis, verdes, amarelas.
É um globobrilhante:
parece cristal,
é como um aquário com plantas
finamente desenhadas: algas, sargaços,
miniaturas marinhas, areias, rochas, naufrágios e peixes de ouro.

Mas por dentro há outras pinturas,
que não se vêem:
umas são imagem do mundo,
outras são invetadas.

O Olho é um teatro por dentro.
E às vezes, sejam atores, sejam cenas,
e às vezes, sejam imagem, sejam ausências,
formam, no Olho, lágrimas.


CECÍLIA MEIRELES

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Para a pequenada e para os crescidos que gostam de desenhos animados, aqui vai um video do Youtube ... "A Bela e o Monstro"
É LINDO!

terça-feira, 13 de abril de 2010

Vai um bolinho?
Hoje foi dia de invenção... inventar algo doce, para logo devorar ao ver o Benfica /Sporting.

3 ovos
200gr açúcar
400gr farinha c/ fermento misturada c/100gr de farinha maisena
1 pacote de natas
Duas colheres de sopa de azeite

Envolver tudo muito bem e com a ajuda de um pouco de farinha fazer bolinhas e levar ao forno, cerca de 15 minutos, depois de pincelados com doce de futos vermelhos.



Por falar em bolos, lembrei-me ... do saquinho...

O saquinho da "merenda"

Era neste saquinho que o meu marido levava, à cerca de 30 anos, a famosa "merenda" feita pela minha sogra, quando ía para a caça... belos tempos...

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Mais uma musica que gosto muito...

Tatuagens
Em cada gesto perdido
Tu és igual a mim
Em cada ferida que sara
Escondida do mundo
Eu sou igual a ti

Fazes pinturas de guerra
Que eu não sei apagar
Pintas o sol da cor da terra
E a lua da cor do mar

Em cada grito da alma
Eu sou igual a ti
De cada vez que um olhar
Te alucina e te prende
Tu és igual a mim

Fazes pinturas de sonhos
Pintas o sol na minha mão
E és mistura de vento e lama
Entre os luares perdidos no chão

Em cada noite sem rumo
Tu és igual a mim
De cada vez que procuro
Preciso um abrigo
Eu sou igual a ti

Faço pinturas de guerra
Que eu não sei apagar
E pinto a lua da cor da terra
E o sol da cor do mar

Em cada grito afundado
Eu sou igual a ti
De cada vez que a tremura
Desata o desejo
Tu és igual a mim

Faço pinturas de sonhos
E pinto a lua na tua mão
Misturo o vento e a lama
Piso os luares perdidos no chão

De: Mafalda Veiga

terça-feira, 6 de abril de 2010





Passa uma Borboleta

Passa uma borboleta por diante de mim
E pela primeira vez no Universo eu reparo
Que as borboletas não têm cor nem movimento,
Assim como as flores não têm perfume nem cor.
A cor é que tem cor nas asas da borboleta,
No movimento da borboleta o movimento é que se move,
O perfume é que tem perfume no perfume da flor.
A borboleta é apenas borboleta
E a flor é apenas flor.

Alberto Caeiro


AS BORBOLETAS

Brancas
Azuis
Amarelas
E pretas
Brincam
Na luz
As belas
Borboletas

Borboletas brancas
São alegres e francas.

Borboletas azuis,
Gostam muito de luz.

As amarelinhas
São tão bonitinhas!

E as pretas, então…
Oh, que escuridão!

Vinícius de Moraes