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segunda-feira, 29 de setembro de 2008
"Ternura"
Começo de semana, tela acabada!
Hoje, acabei mais um trabalhinho. Há muito que andava para pintar a obra de Gustav Klimt "Maternité" e foi desta... espero que gostem tanto quanto eu...
"Ternura"- oleo sobre tela 50x70
domingo, 28 de setembro de 2008
UMA BOA SEMANA!
Cai chuva do céu cinzento
Cai chuva do céu cinzento
Que não tem razão de ser.
Até o meu pensamento
Tem chuva nele a escorrer.
Tenho uma grande tristeza
Acrescentada à que sinto.
Quero dizer-ma mas pesa
O quanto comigo minto.
Porque verdadeiramente
Não sei se estou triste ou não.
E a chuva cai levemente
(Porque Verlaine consente)
Dentro do meu coração.
De:Fernando Pessoa
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Algumas frases de Fernando Pessoa que gosto e partilho convosco... são únicas!
"As vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido.
"Tudo vale a pena quando a alma não é pequena.
"Adoramos a perfeição, porque não a podemos ter; repugna-la-íamos, se a tivéssemos. O perfeito é desumano, porque o humano é imperfeito.
De: Fernando Pessoa
BOM FIM DE SEMANA!
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Mais um Outono....
Pintura "Florest" de - Gustv Klimt
apenas uma, se desprendesse
da sua cabeleira ruiva,
sonolenta,
e sobre ela a mão
com o azul do ar escrevesse
um nome,
somente um nome,
seria o mais aéreo
de quantos tem a terra,
a terra quente
e tão avarade alegria.
De: Eugénio de Andrade
BOA SEMANA!
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Moldura com flores em massa
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
A minha casinha do Alentejo
terça-feira, 9 de setembro de 2008
Flores de Inverno
Em um inverno solitário, porém não distante
Dentre os pequenos flocos da neve gelada,
Uma belíssima flor de luz irradiante,
Surgiu como milagre na nevoada.
Como ela era linda, toda colorida!
Pintada às tintas da cor aquarela!
Repleta de alegria, paz e de vida,
Era admirável com cores tão belas.
Seu pai o inverno, vendo a formosura,
Tomou-a na mão, chamando-a Florzinha,
E à Primavera, com muita ternura
Entregou-a, pois lá não estaria sozinha
Florzinha cresceu dentre as margaridas,
Era a preferida da Mãe Natureza.
Quanto mais suas folhas ficavam crescidas,
Mais imensurável era sua beleza.
Tinha nos olhos a cor da esperança
E em seu sorriso, brilho e magia.
Brincava de roda com a brisa criança
e quando falava, brotava poesia...
E era assim que Florzinha vivia,
Esbanjava alegria por onde passava
Amizade era ouro e ela sabia
E como tesouro, assim a guardava..
Contava seus sonhos a um beija-flor
Pensando no quanto ele espalharia
Versejando a chegada de um grande amor
Nos desejos guardados em cada poesia...
Florzinha mais bela, anjo de candura
Planta a amizade em versos de carmim
Sua beleza é tanta, assim como a ternura
Que espalha rimas doces por todo nosso jardim...
De: Murilo Saldanha e Charlyane Mirielle
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
"Eu descobri
Que ser grande
é poder sempre fazer coisas pequenas
Que ser grande
é nao desistir quando as coisas ficam difíceis
Que ser grande
é ter humor para enfrentar os desafios...
...Ter coragem e saber que o medo não é um conselheiro...
Ser grande
é ser pequeno no tamanho
e grande na vontade
Por isso eu penso sempre...
Insista, persista e nunca desista!"
De:Denise Silvestre
BOA SEMANA !!!!!!!!!!
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Fotos das férias
Olhando o mar, sonho sem ter de quê
Olhando o mar, sonho sem ter de quê.
Nada no mar, salvo o ser mar, se vê.
Mas de se nada ver quanto a alma sonha!
De que me servem a verdade e a fé?
Ver claro! Quantos, que fatais erramos,
Em ruas ou em estradas ou sob ramos,
Temos esta certeza e sempre e em tudo
Sonhamos e sonhamos e sonhamos.
As árvores longínquas da floresta
Parecem, por longínquas, 'star em festa.
Quanto acontece porque se não vê!
Mas do que há pouco ou não há o mesmo resta.
Se tive amores? Já não sei se os tive.
Quem ontem fui já hoje em mim não vive.
Bebe, que tudo é líquido e embriaga,
E a vida morre enquanto o ser revive.
Colhes rosas?Que colhes, se hão-de ser
Motivos coloridos de morrer?
Mas colhe rosas. Porque não colhê-las
Se te agrada e tudo é deixar de o haver?
Fernando Pessoa
Já de regresso... e nada melhor para começar... mais um poema de Pessoa
Olhando o mar, sonho sem ter de quê
Olhando o mar, sonho sem ter de quê.
Nada no mar, salvo o ser mar, se vê.
Mas de se nada ver quanto a alma sonha!
De que me servem a verdade e a fé?
Ver claro! Quantos, que fatais erramos,
Em ruas ou em estradas ou sob ramos,
Temos esta certeza e sempre e em tudo
Sonhamos e sonhamos e sonhamos.
As árvores longínquas da floresta
Parecem, por longínquas, 'star em festa.
Quanto acontece porque se não vê!
Mas do que há pouco ou não há o mesmo resta.
Se tive amores? Já não sei se os tive.
Quem ontem fui já hoje em mim não vive.
Bebe, que tudo é líquido e embriaga,
E a vida morre enquanto o ser revive.
Colhes rosas?Que colhes, se hão-de ser
Motivos coloridos de morrer?
Mas colhe rosas. Porque não colhê-las
Se te agrada e tudo é deixar de o haver?
Fernando Pessoa
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